JÁ SÃO 17 OS ESTADOS SE UNEM AO DF NO DIA DA LIBERDADE DE IMPOSTOS
Dezessete Estados resolveram aderir à campanha anual da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Jovem, que este ano terá a 10ª edição do Dia da Liberdade de Impostos, marcado para 24 de maio. Os brasileiros trabalham quase cinco meses por ano apenas para pagar impostos – e a contrapartida em serviços públicos oferecidos é de péssima qualidade. A campanha da CDL Jovem tem o objetivo de chamar atenção para o problema.
Além do Distrito Federal, onde a campanha começou, também participarão do Dia da Liberdade de Impostos, quando produtos serão vendidos sem o valor dos tributos embutidos, os Estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraína, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.
RAPHAEL PAGANINI, DA CDL JOVEM.
Durante a campanha, os tributos serão pagos pelas lojas patrocinadoras, mas não repassados aos consumidores. Os itens vão de roupas e cosméticos (caso dos shoppings participantes) até carro zero quilômetro, passando pela gasolina, em diversos postos de combustíveis.
O vice-coordenador da CDL Jovem Nacional e presidente da CDL Jovem do Distrito Federal, Raphael Paganini, convida lojistas de todo o País a aderir à campanha, e lembra que todos saem ganhando. “É um movimento que une consumidores e empresários em torno de um interesse comum: questionar o valor dos impostos ante a falta de retorno do poder público, em uma campanha de conscientização que movimenta o varejo e dá a oportunidade de comprar mais barato”, defende.
Ele ressalta que a entidade, por meio do DLI, defende a simplificação tributária no Brasil. “Apoiamos projetos de lei com esse propósito, para que o consumidor saiba quanto paga de impostos em cada produto que compra, com mais transparência”, afirma. Para a CDL Jovem, no lugar das dezenas de tributos existentes atualmente, um imposto único – ou medida similar – tornaria o cálculo mais fácil, e, consequentemente, os cidadãos teriam recursos para exigir a diminuição da carga. “Assim, o País fica mais interessante para as empresas operarem aqui, o que leva ao aumento da concorrência, que, por sua vez, aumenta a oferta de empregos e o consumo”, esclarece. Ele defende ainda a fixação de um teto porcentual na cobrança de impostos, o que daria mais segurança financeira ao empresário.
Fonte: DP
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